segunda-feira, 4 de julho de 2011

Propaganda no Estado Novo (realizado por: António Correia, Miguel Fortes, Francisco Brito)




Introdução


Este trabalho fala da propaganda do estado novo e de como foi útil a Salazar para ajudar a controlar o povo para além dos cinco pilares. Fala sobre o SPN e da propaganda tem imagens e informação.


SPN

O Secretariado de Propaganda Nacional - SPN, foi criado em 1933 pelo governo de Salazar, tendo-lhe sucedido em 1945 o Secretariado Nacional de Informação - SNI.

Desempenhou, durante os primeiros doze anos do governo de Salazar, um papel activo na divulgação do ideal nacionalista e na padronização da cultura e das artes do regime do Estado Novo, secundado pela actuação dos serviços de censura.

Foi dirigido por António Ferro, um jornalista, publicista e escritor simpatizante das soluções autoritárias e totalitárias da Europa de então (sobretudo do Fascismo Mussolini ano)

O Secretariado Nacional de Informação, Turismo e Cultura Popular, geralmente conhecido pelo seu nome simplificado para Secretariado Nacional de Informação (SNI), era o organismo público responsável pela propaganda política, informação pública, comunicação social, turismo e acção cultural, durante o regime do Estado Novo em Portugal. Desenvolveu uma acção importante na área das artes plásticas, cinema, teatro, dança, literatura (com a instituição dos prémios literários), folclore, edição, etc. O organismo foi criado em 1933, com a denominação de Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), adoptando a designação SNI em 1945. Em 1968 foi transformado na Secretaria de Estado da Informação e Turismo (SEIT). Depois do 25 de Abril de 1974, a área de informação e comunicação social do antigo SNI/SEIT, deu origem à nova Secretaria de Estado da Comunicação Social (ocasionalmente, em alguns governos, elevada ao estatuto de ministério).




História do SPN

As razões que levaram à criação de um Secretariado de Propaganda Nacional junto da Presidência do Conselho de Ministros, em 1933, consistiram essencialmente no reconhecimento do papel fundamental da propaganda nos Estados modernos.
O Secretariado dirigiu e superintendeu a propaganda nacional, centralizou os respectivos serviços e coordenou a informação de todos os Ministérios. Durante a primeira década do Estado Novo, António Ferro foi a personalidade que empreendeu a concretização da política de propaganda do regime.
Para esse efeito, o Secretariado de Propaganda Nacional procurou implementar, internamente, as seguintes acções: regulamentar as relações da imprensa com os poderes do Estado; editar publicações que dessem a conhecer a actividade do Estado e da Nação Portuguesa; centralizar a informação relativa à actuação dos diferentes serviços públicos; preparar manifestações nacionais e festas públicas, com intuito educativo ou de propaganda; combater as "ideias perturbadoras e dissolventes da unidade e interesse nacional”; contribuir para a solução dos problemas referentes à "política do espírito", através da colaboração com artistas e escritores portugueses e do estabelecimento de prémios que estimulassem uma arte e uma literatura nacionais; utilizar a radiodifusão, o cinema e o teatro como meios indispensáveis à prossecução da sua missão.
A nível externo, o Secretariado de Propaganda Nacional desenvolveu a seguinte actuação: colaboração com todos os organismos portugueses de propaganda existentes no estrangeiro; superintendência em todos os serviços oficiais de imprensa que actuassem fora do País; realização de conferências e incentivo ao intercâmbio com jornalistas e escritores; elucidação da opinião internacional sobre a acção exercida nas colónias portuguesas; promoção e patrocínio das manifestações de arte e literatura nacionais, nos grandes centros urbanos.

O director do Secretariado de Propaganda Nacional, independentemente da responsabilidade que detinha nas referidas acções internas ou externas, podia ser incumbido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de qualquer missão de propaganda.

A partir de 1939, o Secretariado de Propaganda Nacional recebeu as competências do Ministério do Interior em matéria de turismo, considerado um instrumento privilegiado de promoção e propaganda do regime e em 1940 integrou o Conselho Nacional de Turismo. No ano seguinte, o Secretariado de Propaganda Nacional começou também a registar as informações relativas à actividade desenvolvida por jornalistas estrangeiros, em Portugal.
Como consequência da reorganização dos serviços do Secretariado de Propaganda Nacional, operada em 1944, o novo organismo, designado por Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo, concentrou os Serviços de Turismo, os Serviços de Imprensa, a Inspecção dos Espectáculos, que incluíam o exercício da censura, os Serviços de Exposições Nacionais e os Serviços de Radiodifusão.
Na dependência do Secretariado Nacional de Informação e Cultura Popular e Turismo foram ainda criados o Fundo do Cinema Nacional e o Fundo do Teatro Nacional, em 1948 e em 1950, respectivamente.
No mesmo período, as Casas de Portugal, que haviam funcionado na esfera do Ministério dos Negócios Estrangeiros, transitaram para a tutela do Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo, passando a actuar como delegações suas no estrangeiro.
A reavaliação da política de turismo e a redefinição das competências do Secretariado Nacional de Informação e do Conselho Nacional de Turismo, efectuada em 1956, levou à constituição das Comissões Municipais de Turismo, das Juntas de Turismo, das Comissões Regionais de Turismo e do Fundo de Turismo. Em 1959 foi criado no Rio de Janeiro o Centro de Turismo de Portugal.
Em 1960 o Secretariado Nacional de Informação passou a dispor de duas Direcções de Serviço, a de Informação e a de Turismo. A constituição do Comissariado do Turismo a nível de Direcção Geral, em 1965, facilitou os contactos desta entidade com outras Direcções Gerais ligadas ao sector turístico.
O Secretariado Nacional de Informação foi extinto em 1968, tendo os respectivos serviços transitado para a Secretaria de Estado de Informação, Cultura Popular e Turismo, da Presidência do Conselho de Ministros.




Conclusão

O SPN apresentava propaganda ao povo alterando a verdade fazendo que este acreditasse em Salazar não se opondo contra ele.

Para Salazar corria tudo bem pois o seu plano estava a resultar e a população não estava agitada de mais e ele governava sem problemas.

O SPN durou 35 anos longos, sempre a expor propaganda.




Fontes

AATT----www.aatt.org

Wikipedia----www.wikipedia.com

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