Introdução
O Estado Novo é…
O Estado Novo foi um importante período da História Portuguesa, marcado por uma política ditatorial e privativa das liberdades garantidas aos cidadãos portugueses. A principal figura deste regime foi António de Oliveira Salazar, um prestigiado professor da Universidade de Coimbra, convidado para integrar o Governo Português, em 1928, pelo na altura Presidente da República, António Óscar de Fragoso Carmona, como Ministro das Finanças. Salazar foi subindo de cargo,até, que em 1932, foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros, pelo Presidente da República, António Óscar de Fragoso Carmona. Assim, Salazar foi apoderando-se dos poderes constitucionais do Presidente da República, tornando-se uma figura incontornável da História Política Portuguesa.
Decidimos escolher este tema para o trabalho de grupo, pois embora tenha sido uma fase inóspita da História de Portugal, é também uma fase que conduziu à transparência e à liberdade que hoje se encontra estruturada na nossa sociedade, pois os órgãos que tratam dos direitos e liberdades atribuídas aos cidadãos, tiveram de certificar-se de que nada igual ao que acontecera no Estado Novo voltaria a acontecer.
António de Oliveira Salazar nos anos do Estado Novo.
Desenvolvimento
Salazar, o célebre Ministro das Finanças
António de Oliveira Salazar nasceu numa aldeia de Vimieiro, Santa Comba Dão, corria o ano de 1889.
Passou 8 anos no Seminário de Viseu, após terminar o Ensino Primário, com 11 anos de idade, permanecendo aí de 1900 até 1908. Salazar formou-se em Direito no ano de 1914, na Universidade de Coimbra, com a classificação de 19 valores. De 1926 a 1928, Salazar foi colunista no jornal “Novidades” , onde criticava duramente a política financeira dos governos da Ditadura Militar, porém, Salazar, por ser um prestigiado professor da Universidade de Coimbra, já havia sido convidado par o cargo de Ministro das Finanças em Junho de 1926, antes de o aceitar, a 27 de Abril de 1928, devido ao facto de não sentir que lhe foram concedidas as condições necessárias ao exercício desse cargo.
Salazar impôs como condição, para realizar este cargo, em 1928, poder controlar os gastos de todos os ministérios do Governo Português. Para reabilitar o saldo fiscal português, Salazar aumentou as receitas, através do aumento de impostos, e, durante a II Guerra Mundial, exportou produtos, nomeadamente alimentares, para os países que participaram na guerra, e diminuiu as despesas, reduzindo, sobretudo, os gastos com a saúde, a educação e o salário dos funcionários públicos (ver Anexos, Fig.2). Mais tarde, já em 1932, Salazar foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros, cargo que equivaleria, nos dias de hoje, ao de Primeiro-Ministro, que Salazar desempenhou até 1968, que interrompeu devido a uma queda que sofreu, deixando-o num estado muito debilitado. Foi, então, substituído por Marcelo das Neves Alves Caetano, como Presidente do Conselho de Ministros.
Em 1933, sobre as ordens de Salazar, foi apresentada e aprovada uma nova Constituição – A Constituição de 1933, constituição essa que assegurava aos cidadãos, os vários direitos e as várias liberdades. Esta constituição foi elaborada por um grupo de professores de Direito convidados por Salazar, sendo coordenada pelo mesmo, ou seja, esta constituição foi realizada com base nas ideias políticas de Salazar e de seu Governo, inspirados no corporativismo, nas concessões nacionalistas e na Doutrina social da Igreja, ao contrário das constituições que haviam sido feitas anteriormente, tendo estas sido elaboradas imparcialmente por uma Assembleia Constituinte. Salientando outra importante mudança na elaboração desta constituição em relação às anteriores, podemos indicar o facto de esta ter sido submetida à aprovação do Povo Português, através da votação da Constituição de 1933. Porém na prática, os direitos e liberdades garantidos na Constituição de 1933 não eram respeitados, pois estavam dependentes de leis especiais, não anunciadas aos cidadãos durante a apresentação desta constituição e que consistiam na privação desses mesmos através da repressão policial, por parte da PVDE/PIDE/DGS. Nesta constituição salientava-se a existência de uma única organização política, a União Nacional, criado por Salazar e sua apoiante, a unificação de todos os territórios portugueses, incluindo os ultramarinos, de forma a formar uma única Nação. Também se zelava pela militarização dos órgãos públicos, colocando as Forças Armadas no poder do controlo público nacional (ver Anexos, Fig.3).
Foi incluído e revogado também, numa revisão constitucional, em 1951, o Acto Colonial, uma lei constitucional, promulgada anteriormente por Salazar, a 8 de Julho de 1930, que deu a aprovação a este conflito armado, centrado em África, que vitimou muitos soldados portugueses e guerrilheiros africanos, provocado pois Salazar não concedeu às colónias ultramarinas portuguesas a sua independência, levando a que movimentos nacionalistas independentistas africanos, e também asiáticos, emitissem uma declaração de guerra, que se prolongou por 13 anos (ver Anexos, Fig.8).
Em 1933 foi criada uma polícia política, autoritária e repressiva, a PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), que mantinha informadores secretos e perseguia e prendia todos aqueles que, de alguma forma, manifestassem ideias contra o Governo de Salazar ou fossem considerados opositores ao Estado Novo. Esta polícia podia prender os cidadãos, baseados em boatos e rumores, mesmo sem possuir informações concretas em relação aos seus delitos ou qualquer culpa formada, podendo também enviá-los para prisões sem sequer terem direito a um julgamento imparcial. Utilizavam vários métodos de torturas, bastante violentos, levando, por vezes, pessoas inocentes a confessar crimes que não haviam cometido. A violência usada na actuação desta polícia conduziu a que no País se verificasse um constante clima de suspeição em relação a outras pessoas e de muito medo.
A polícia política passou a designar-se, a partir de 1945, Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), e a em 1969, adoptou a designação Direcção Geral de Segurança (DGS), no entanto, apesar de todas estas mudanças de nome, os seus objectivos, violência e métodos de actuação, de tortura, permaneceram sempre os mesmos (ver Anexos Fig.6).
As prisões onde eram utilizados os mais violentos métodos de tortura eram a de Caxias, de Peniche, do Tarrafal, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde e a de S.Nicolau, em Angola, tendo estas duas últimas funcionado com tortuosos campos de concentração onde morreram muitos presos políticos.
No ensino utilizavam-se livros “obrigatórios”,aprovados pelo Governo, nos quais se elogiavam o Governo de Salazar e se defendiam os ideais salazaristas (ver anexos, Fig.11), Deus, a Pátria e a Família, a triologia da Educação Nacional (ver Anexos, Fig.4), livros esses que permitiam ao Estado controlar a informação transmitida às crianças e aos jovens, controlando, assim, as suas opiniões e moldando a sua mente, para além de elogiarem o Governo, o Estado Novo, o Império Colonial e elevavam Salazar à categoria de “ herói” e “salvador da Pátria” (ver Anexos, Fig.5). Ainda no Ensino, durante o Estado Novo, existia a segregação dos sexos, ou seja, separavam-se os rapazes de raparigas.
Em 1936 fundou-se a Mocidade Portuguesa, onde tinham de participar, obrigatoriamente, os jovens dos 7 aos 14 anos, mas podiam participar jovens de ambos os sexos até aos 18 anos, com o intuito de desenvolver o espírito de obediência ao Estado Novo, sentimentos de amor à Pátria e à Autoridade, Salazar, as forças policiais e a família, o culto do Chefe, Salazar, e espírito militar, moldando a mente das crianças (ver Anexos, Doc.1, Fig.9).
Nesse mesmo ano, 1936, foi criada a Legião Portuguesa, uma organização armada que defendia o regime político e combatia o comunismo, considerado uma ameaça ao Estado Novo, pois este representava grande parte da oposição a este regime, no qual participavam jovens do sexo masculino, a partir dos 18 anos. Esta organização foi criada com o intuito de moldar a mente dos jovens, criando sentimentos de amor à Pátria e respeito à hierarquia.
Passou 8 anos no Seminário de Viseu, após terminar o Ensino Primário, com 11 anos de idade, permanecendo aí de 1900 até 1908. Salazar formou-se em Direito no ano de 1914, na Universidade de Coimbra, com a classificação de 19 valores. De 1926 a 1928, Salazar foi colunista no jornal “Novidades” , onde criticava duramente a política financeira dos governos da Ditadura Militar, porém, Salazar, por ser um prestigiado professor da Universidade de Coimbra, já havia sido convidado par o cargo de Ministro das Finanças em Junho de 1926, antes de o aceitar, a 27 de Abril de 1928, devido ao facto de não sentir que lhe foram concedidas as condições necessárias ao exercício desse cargo.
Salazar impôs como condição, para realizar este cargo, em 1928, poder controlar os gastos de todos os ministérios do Governo Português. Para reabilitar o saldo fiscal português, Salazar aumentou as receitas, através do aumento de impostos, e, durante a II Guerra Mundial, exportou produtos, nomeadamente alimentares, para os países que participaram na guerra, e diminuiu as despesas, reduzindo, sobretudo, os gastos com a saúde, a educação e o salário dos funcionários públicos (ver Anexos, Fig.2). Mais tarde, já em 1932, Salazar foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros, cargo que equivaleria, nos dias de hoje, ao de Primeiro-Ministro, que Salazar desempenhou até 1968, que interrompeu devido a uma queda que sofreu, deixando-o num estado muito debilitado. Foi, então, substituído por Marcelo das Neves Alves Caetano, como Presidente do Conselho de Ministros.
Em 1933, sobre as ordens de Salazar, foi apresentada e aprovada uma nova Constituição – A Constituição de 1933, constituição essa que assegurava aos cidadãos, os vários direitos e as várias liberdades. Esta constituição foi elaborada por um grupo de professores de Direito convidados por Salazar, sendo coordenada pelo mesmo, ou seja, esta constituição foi realizada com base nas ideias políticas de Salazar e de seu Governo, inspirados no corporativismo, nas concessões nacionalistas e na Doutrina social da Igreja, ao contrário das constituições que haviam sido feitas anteriormente, tendo estas sido elaboradas imparcialmente por uma Assembleia Constituinte. Salientando outra importante mudança na elaboração desta constituição em relação às anteriores, podemos indicar o facto de esta ter sido submetida à aprovação do Povo Português, através da votação da Constituição de 1933. Porém na prática, os direitos e liberdades garantidos na Constituição de 1933 não eram respeitados, pois estavam dependentes de leis especiais, não anunciadas aos cidadãos durante a apresentação desta constituição e que consistiam na privação desses mesmos através da repressão policial, por parte da PVDE/PIDE/DGS. Nesta constituição salientava-se a existência de uma única organização política, a União Nacional, criado por Salazar e sua apoiante, a unificação de todos os territórios portugueses, incluindo os ultramarinos, de forma a formar uma única Nação. Também se zelava pela militarização dos órgãos públicos, colocando as Forças Armadas no poder do controlo público nacional (ver Anexos, Fig.3).
Foi incluído e revogado também, numa revisão constitucional, em 1951, o Acto Colonial, uma lei constitucional, promulgada anteriormente por Salazar, a 8 de Julho de 1930, que deu a aprovação a este conflito armado, centrado em África, que vitimou muitos soldados portugueses e guerrilheiros africanos, provocado pois Salazar não concedeu às colónias ultramarinas portuguesas a sua independência, levando a que movimentos nacionalistas independentistas africanos, e também asiáticos, emitissem uma declaração de guerra, que se prolongou por 13 anos (ver Anexos, Fig.8).
A Polícia Política
Em 1933 foi criada uma polícia política, autoritária e repressiva, a PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), que mantinha informadores secretos e perseguia e prendia todos aqueles que, de alguma forma, manifestassem ideias contra o Governo de Salazar ou fossem considerados opositores ao Estado Novo. Esta polícia podia prender os cidadãos, baseados em boatos e rumores, mesmo sem possuir informações concretas em relação aos seus delitos ou qualquer culpa formada, podendo também enviá-los para prisões sem sequer terem direito a um julgamento imparcial. Utilizavam vários métodos de torturas, bastante violentos, levando, por vezes, pessoas inocentes a confessar crimes que não haviam cometido. A violência usada na actuação desta polícia conduziu a que no País se verificasse um constante clima de suspeição em relação a outras pessoas e de muito medo.
A polícia política passou a designar-se, a partir de 1945, Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), e a em 1969, adoptou a designação Direcção Geral de Segurança (DGS), no entanto, apesar de todas estas mudanças de nome, os seus objectivos, violência e métodos de actuação, de tortura, permaneceram sempre os mesmos (ver Anexos Fig.6).
As prisões onde eram utilizados os mais violentos métodos de tortura eram a de Caxias, de Peniche, do Tarrafal, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde e a de S.Nicolau, em Angola, tendo estas duas últimas funcionado com tortuosos campos de concentração onde morreram muitos presos políticos.
A Oposição ao Estado Novo
No ensino utilizavam-se livros “obrigatórios”,aprovados pelo Governo, nos quais se elogiavam o Governo de Salazar e se defendiam os ideais salazaristas (ver anexos, Fig.11), Deus, a Pátria e a Família, a triologia da Educação Nacional (ver Anexos, Fig.4), livros esses que permitiam ao Estado controlar a informação transmitida às crianças e aos jovens, controlando, assim, as suas opiniões e moldando a sua mente, para além de elogiarem o Governo, o Estado Novo, o Império Colonial e elevavam Salazar à categoria de “ herói” e “salvador da Pátria” (ver Anexos, Fig.5). Ainda no Ensino, durante o Estado Novo, existia a segregação dos sexos, ou seja, separavam-se os rapazes de raparigas.
Em 1936 fundou-se a Mocidade Portuguesa, onde tinham de participar, obrigatoriamente, os jovens dos 7 aos 14 anos, mas podiam participar jovens de ambos os sexos até aos 18 anos, com o intuito de desenvolver o espírito de obediência ao Estado Novo, sentimentos de amor à Pátria e à Autoridade, Salazar, as forças policiais e a família, o culto do Chefe, Salazar, e espírito militar, moldando a mente das crianças (ver Anexos, Doc.1, Fig.9).
Nesse mesmo ano, 1936, foi criada a Legião Portuguesa, uma organização armada que defendia o regime político e combatia o comunismo, considerado uma ameaça ao Estado Novo, pois este representava grande parte da oposição a este regime, no qual participavam jovens do sexo masculino, a partir dos 18 anos. Esta organização foi criada com o intuito de moldar a mente dos jovens, criando sentimentos de amor à Pátria e respeito à hierarquia.
A Oposição ao Estado Novo
O protesto dos trabalhadores
Apesar de toda a propaganda em função do Estado Novo, a realidade dos operários e camponeses era bem outra. Havia um grande número de analfabetos (cerca de 70% da população), casas degradadas, mal iluminadas e más condições de trabalho, pois Salazar defendia uma sociedade essencialmente rural, fechada à inovação e à mudança progressista, definindo que, para a grande maioria da população, era suficiente saber ler, escrever e contar, promovendo, no início dos anos 40, a construção de escolas primárias, impondo a separação de sexos, e, em 1968, a taxa da analfabetismo desceu para 30%. No entanto, o trabalho infantil mantinha-se e muitas eram as crianças que faltavam à escola para poderem ir trabalhar, pois, normalmente, provinham de famílias muito pobres que necessitavam
Os trabalhadores começaram a organizar protestos públicos, greves e manifestações, que eram reprimidos violentamente pelas forças policiais, pois eram considerados atentados à ordem pública, sendo que os sindicatos passaram a ser controlados pelo Governo, através de informadores secretos. Normalmente, o motivo de protesto dos trabalhadores era a falta de condições de trabalho, baixos níveis salariais e o aumento do desemprego.
Os trabalhadores começaram a organizar protestos públicos, greves e manifestações, que eram reprimidos violentamente pelas forças policiais, pois eram considerados atentados à ordem pública, sendo que os sindicatos passaram a ser controlados pelo Governo, através de informadores secretos. Normalmente, o motivo de protesto dos trabalhadores era a falta de condições de trabalho, baixos níveis salariais e o aumento do desemprego.
Opositores ao Estado Novo
Pessoas como o General Norton de Matos e o General Humberto Delgado (ver Anexos, Fig.7), o Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes e muitos dos académicos opunham-se ao Estado Novo e a Salazar, Presidente do Conselho de Ministros. Embora de maneiras diferentes, todos lutavam para ter um Governo forte e que concedesse mais liberdades aos cidadãos, nomeadamente a de liberdade de expressão. Também se opunham ao Estado Novo muitos cantores de intervenção, com o Zeca Afonso, que utilizavam as suas músicas para protestar contra o regime político. Muitos militantes de vários partidos, como, por exemplo, o Dr. Mário Soares, do Partido Socialista, e o Dr. Álvaro Cunhal, do Partido Comunista Português, organizaram-se e criaram o MUD ( Movimento de Unidade Democrática). O MUD concorreu as eleições legislativas contra a União Nacional, partido apoiante de Salazar e de seu Governo. Contudo, este movimento rapidamente se apercebeu de que Salazar nunca iria permitir eleições realmente livres pois este e o seu Governo criavam obstáculos durante a campanha eleitoral do MUD, através da proibição de uma campanha livre, da fiscalização dos votos e o nome de várias pessoas suspeitas de pertencerem a oposição era riscado dos cadernos eleitorais. Assim os dirigentes do MUD decidiram não participar nestas eleições e simplesmente apelar a abstenção entre o povo. Assim a União Nacional não teve adversários directos nestas eleições, e elegeu todos os seus candidatos.
A Emigração
No Estado Novo punham-se em prática várias leis que nos dias de hoje podem parecer-nos absurdas e imorais. Os oficiais da PIDE aplicavam uma multa que rondava, normalmente, os 300 escudos, a banhistas que usassem um fato de banho considerado impróprio, por ser demasiado revelador, principalmente às mulheres.
Durante os 36 anos que Salazar esteve no poder, como Presidente do Conselho de Ministros, foi proibida a existência de partidos políticos e de sindicatos, para além de ter proibido as greves e manifestações. Para isto Salazar criou a PVDE/PIDE, a censura, a Legião Portuguesa, a Mocidade Portuguesa e a União Nacional.
A censura era um mecanismo de repressão da liberdade de expressão através do “corte” de informação que não deveria ser divulgada em jornais,revistas, emissões de radio, programas televisivos, filmes, peças de teatros e utros espectáculos, tendo como objectivo evitar qualquer crítica ao Estado Novo, criação de uma opinião pública desfavorável e controlar a opinião da população através da selecção da informação.
Os livros não tinham censura prévia mas podiam ser apreendidos caso contivessem alguma opinião critica ao Estado Novo.Durante o Estado Novo, verificou-se alargado desenvolvimento económico, tendo surgido novas indústrias nos sectores dos têxteis, celulose, metalurgia, conservas alimentares e adubos químicos.
Contudo Portugal continuava a ser um País rural, pobre e pouco desenvolvido. Por não ter participado na II guerra mundial, Portugal não pôde beneficiar dos programas de recuperação, por esse motivo os outros países da Europa apresentaram maior desenvolvimento e modernização. Tanto nos campos como nas cidades a classe trabalhadora continuava a ter uma vida muito difícil: os salários eram baixos e era muito o desemprego.
Muitos portugueses abandonaram o País, tendo emigrado para o Brasil e para outros países europeus mais desenvolvidos designadamente a França e a Alemanha, pois fugiam da pobreza, das más condições de vida e de trabalho e da miséria, embora Salazar tivesse realizado grandes reformas em relação a condição financeira do País. Ainda outros fugiam para o estrangeiro pois eram perseguidos por terem ideias contra o Estado Novo, não sendo respeitada a sua liberdade de expressão.
Durante os 36 anos que Salazar esteve no poder, como Presidente do Conselho de Ministros, foi proibida a existência de partidos políticos e de sindicatos, para além de ter proibido as greves e manifestações. Para isto Salazar criou a PVDE/PIDE, a censura, a Legião Portuguesa, a Mocidade Portuguesa e a União Nacional.
A censura era um mecanismo de repressão da liberdade de expressão através do “corte” de informação que não deveria ser divulgada em jornais,revistas, emissões de radio, programas televisivos, filmes, peças de teatros e utros espectáculos, tendo como objectivo evitar qualquer crítica ao Estado Novo, criação de uma opinião pública desfavorável e controlar a opinião da população através da selecção da informação.
Os livros não tinham censura prévia mas podiam ser apreendidos caso contivessem alguma opinião critica ao Estado Novo.Durante o Estado Novo, verificou-se alargado desenvolvimento económico, tendo surgido novas indústrias nos sectores dos têxteis, celulose, metalurgia, conservas alimentares e adubos químicos.
Contudo Portugal continuava a ser um País rural, pobre e pouco desenvolvido. Por não ter participado na II guerra mundial, Portugal não pôde beneficiar dos programas de recuperação, por esse motivo os outros países da Europa apresentaram maior desenvolvimento e modernização. Tanto nos campos como nas cidades a classe trabalhadora continuava a ter uma vida muito difícil: os salários eram baixos e era muito o desemprego.
Muitos portugueses abandonaram o País, tendo emigrado para o Brasil e para outros países europeus mais desenvolvidos designadamente a França e a Alemanha, pois fugiam da pobreza, das más condições de vida e de trabalho e da miséria, embora Salazar tivesse realizado grandes reformas em relação a condição financeira do País. Ainda outros fugiam para o estrangeiro pois eram perseguidos por terem ideias contra o Estado Novo, não sendo respeitada a sua liberdade de expressão.
Conclusão
Podemos assim concluir que o Estado Novo foi uma fase muito importante da História de Portugal, pois embora tenha havido muitas restrições às liberdades essenciais, houve também muito progresso, edificaram-se magníficas obras públicas, estabilizaram-se as contas fiscais, expandiram-se as exportações, desenvolveu-se a indústria e seus sectores, como, por exemplo, a indústria têxtil e a metalurgia.
A maior dificuldade com que nos deparamos ao realizar este trabalho de grupo foi o facto de não nos podermos reunir regularmente para executar o trabalho, pois apenas o pudémos fazer duas vezes por semana, durante aproximadamente 25 minutos, que não foram suficientes para realizar um trabalho desta dimensão. Assim, dividimos o trabalho cordialmente e cada uma de nós executou aquilo que teve disponibilidade para realizar.
A partir deste trabalho todas nós pudemos aprofundar os nossos conhecimentos acerca desta matéria dada nas aulas e reflectir um pouco acerca do verdadeiro “papel” do Estado Novo na nossa sociedade, pois, talvez se não se tivesse sido realizado o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 e se Salazar não tivesse subido ao poder como Presidente do Conselho de Ministros, será que alguém zelaria realmente pelos nossos direitos e liberdades? É isso que propomos a todos aqueles que nunca realmente pensaram nessa questão.
A maior dificuldade com que nos deparamos ao realizar este trabalho de grupo foi o facto de não nos podermos reunir regularmente para executar o trabalho, pois apenas o pudémos fazer duas vezes por semana, durante aproximadamente 25 minutos, que não foram suficientes para realizar um trabalho desta dimensão. Assim, dividimos o trabalho cordialmente e cada uma de nós executou aquilo que teve disponibilidade para realizar.
A partir deste trabalho todas nós pudemos aprofundar os nossos conhecimentos acerca desta matéria dada nas aulas e reflectir um pouco acerca do verdadeiro “papel” do Estado Novo na nossa sociedade, pois, talvez se não se tivesse sido realizado o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 e se Salazar não tivesse subido ao poder como Presidente do Conselho de Ministros, será que alguém zelaria realmente pelos nossos direitos e liberdades? É isso que propomos a todos aqueles que nunca realmente pensaram nessa questão.
Anexos
Hino da Mocidade
Portuguesa
Lá vamos cantando e rindo
Levados levados sim
Pela voz do som tremendo
Das tubas clamor sem fim
Lá vamos que o sonho é lindo
Torres e torres erguendo
Clarões, clareiras abrindo
Alva de luz imortal
Que roxas névoas despedaçam
Doiram os céus de Portugal
Querer querer e lá vamos
Tronco em flor estende os ramos
À mocidade que passa
Cale-se a voz que turbada
já de si mesmo, se espanta.
Cesse dos ventos, a infâmia
ante a clara madrugada,
em nossas almas nascida.
E por ti, ó Lusitânia,
corpo de Amor, Terra Santa.
Pátria, serás celebrada
e por nós, serás erguida.
Erguida ao alto da Vida.
Lá vamos, cantando e rindo
Documento 2
Documento 3
Documento 4
Documento 5
Documento 6
Documento 7
Documento 8
Documento 9
Documento 10
Bibliografia
Internet:
www.wikipedia.com
www.googleimages.pt
Manuais Escolares de H.G.P. :
“À Descoberta Da História E Geografia De Portugal – 6º Ano”
“Clube HGP – 6ºAno”
“Viagem Na História E Geografia De Portugal – 6ºAno”
“Portugal: Um Presente Com Passado – 6ºAno”
“História E Geografia De Portugal – 6ºAno”
Sem comentários:
Enviar um comentário